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domingo, 29 de janeiro de 2017

CV instantânea

(Esta página é uma tradução do original em francês, que pode ser lido aqui.)


CV imediata, sem passar pelo lab ;-)

Por Charles-Edouard!

De um dos nossos correspondentes, mais exóticos:

Em França também! Não é necessária prescrição para fazer uma carga viral; custa cerca de 60 Euros. O guia prático explica como fazer; no início de um aligeiramento em ciclo curto, é mesmo necessário manter-se a frequência mais aproximada: mês-1, mês-2, mês-4, mês-6, etc.

Em breve, a CV na ponta do teus dedos...


Será talvez possível em breve fazer uma carga viral rápida sem ir ao laboratório, segundo um estudo preliminar publicado na Scientific Reports, seguido de uma notícia. (versão para o grande público, mal redigida); a versão completa é publicada pela Nature: Novel pH sensing semiconductor for point-of-care detection of HIV-1 viremia.

Os investigadores desenvolveram um chip informático especial, integrado numa pen USB, com o qual fizeram um teste de carga viral descartável. Um teste amplifica o ARN do VIH duma pequena quantidade de sangue e os resultados são convertidos num sinal eléctrico que pode ser lido por um computador ou smartphone. O processo completo dura cerca de 30 minutos.

O limite de detecção é de 1.000 cópias/mL: isso poderá ser suficiente (*) para assegurar:
- que não há replicação consecutiva duma resistência
- a intransmissibilidade do VIH (ver estudo inicial, RAKAI)
- uma dispersão maior da técnica
(*): enfim... veremos nessa altura, ainda lá não estamos... Talvez até lá tenhamos melhor.

É amplamente suficiente para a manutenção (ICCARRE...), e, também, para a exploração individual da posologia óptima com Tivicay® (Dolutegravir).

A monitorização da carga viral é crucial para o sucesso do tratamento contra o VIH. Actualmente, os testes exigem frequentemente equipamentos caros e complexos, com resultados que podem demorar alguns dias. Temos assim o trabalho feito por este equipamento, PCR, que é do tamanho de uma fotocopiadora, reduzido ao tamanho de uma pen USB.

O Dr. Cooke acrescenta que "esta tecnologia, ainda que nos seus primeiros passos, poderia permitir aos pacientes monitorizar regularmente o seu nível de vírus do mesmo modo que os diabéticos verificam a sua taxa de glicémia".

Bom... Ainda não é comercializado... Até lá as CV fazem-se no laboratório, com ou sem prescrição!

Bom fim-de-semana e vida boa!

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